quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

NATAL...

Desde que deixei de ir aos meus avós (maternos) festejar o natal esta quadra perdeu todo o significado que eu lhe dava antigamente (não era pelas prendas porque as melhores prendas ficavam sempre em casa para eu e os meus irmãos abrirmos quando chegassemos). Perderam-se muitas das tradições que tinhamos e que agora são meras recordações que guardo na minha memória com muito muito muito carinho porque, como já disse anteriormente, eles eram pessoas muito especiais para mim.

Mas não foi por isso que não gostei do natal este ano. O espirito natalicio não chegou a chegar cá a casa nem sequer perto. Este ano só me apatecia adormecer dia 23 e acordar dia 26. Já não é a mesma coisa. Ainda para mais o tempo (apesar de eu gostar do tempo cinzento) não ajudou nada. Passei a tarde toda de dia 25 a dormir no sofá da sala de estar. Não foi um Natal como nenhum de que me lembre mas parece que me vou ter de habituar a Natais como o deste ano... Mas de certeza que houve pessoas que tiveram um natal bem pior do que o meu.

Não posso dizer que não gostei das minhas prendas porque a maior parte foram de acordo aquilo que eu estava a precisar para a minha aventura fora de portas.

Envelopes (sim eu recebo envelopes no Natal agora com o quê não vos digo)

Luvas para o frio que vou sentir em Milão


Cachecol com o mesmo objectivo das luvas


Perfume para cheirar bem aonde quer que vá (custou a escolher mas acho que no fim escolhi o melhor deles todos (cheguei a um ponto que me cherava tudo ao mesmo))


Guia de Milão que me vai ajudar nos primeiros dias naquela cidade Italiana


Dois cadernos Moleskine (Fixe!!!) para ir escrevendo (para além de escrever no blog) as minhas (des)aventuras ou outras coisas importantes na cidade da Moda


Telemóvel para poder contactar com todas pessoas importantes. O meu telemóvel não era mau (Sony Erickson T303) mas não dava conta do recado às vezes apetecia-me atira-lo contra a parede.

E uma máquina fotográfica (Lumix FX40) para poder registar em fotos, filmes ou outra coisa qualquer, tudo o que se vai passar em Itália nos próximos tempos e não só.

Para terminar, e como o fim de ano está quase a chegar, desejo-te (sim, a ti que estás a ler) um FELIZ ANO NOVO e que 2010 não seja pior do que 2009 e que consigas realizar todos os teus sonhos.

sábado, 28 de novembro de 2009

E a aventura começa agora.

A minha experiência INOV não começou como a da maioria das outras pessoas que estiveram comigo no campus no ISCTE em Lisboa...

Depois do email que me mandaram a dizer que as pessoas seleccionadas iriam ser contactadas até ao dia 20, como era de esperar dia 23 não estava nada à espera de receber o telefonema que recebi. Era um Sr, muito simpático por sinal, a dizer que devido a algumas desistências que tinham havido, havia hipótese de entrar no programa e se eu estava disponível. Claro que, a tremer por todos os lados disse que sim. Depois a pergunta que me fez com que o meu queixo fosse ao chão "Eu sei que é do Porto. Consegue estar em Lisboa até ao fim do dia?". E eu sem saber nem pensar como é que iria para Lisboa disse logo que sim. Mandou-me o email a pedir para confirmar a minha presença e a dizer que depois enviava a informação a dizer para onde é que me tinha de dirigir.
Confirmei a minha presença por volta das 13h e toca a esperar por mais informações. Espera que espera que espera que espera... Eram 15h30 e decidi telefonar para lá a perguntar o que é que se passava que estava a ficar sem tempo para ir para Lisboa... O Sr disse-me que por volta das 16h mandava a informação e assim foi. Eram mais ou menos 16h30 quando recebi o email com tudo o que necessitava e quais os documentos que precisava enviar. Escusado será dizer que me faltavam 3 dos 7 ou 8 documentos que eles me pediam para enviar... Mas depois de ter stressado cheguei à conclusão que não havia necessidade porque iria ter tempo para o fazer quando chegasse a casa.
Os meus pais, aproveitando a sua viagem mensal a Fátima, lá fizeram um desvio e levaram-me a Lisboa. Cheguei ao hotel por volta das 20h45 (depois do meu mão se ter perdido por ser teimoso e não querer ouvir as pessoas que tinham as indicações), fiz o check in, pus as malas no quarto, onde conheci a minha colega de quarto, e sai para jantar... Para não variar muito fomos comer o frango ao Bomsucesso... Estava tão nervosa que nem consegui comer o frango.

Voltei ao Hotel e fui arrumar a minha mala que tinha ficado encostada à parede. Depois de tudo a arrumado lavei os dentes e, como se costuma dizer "xixi e cama".


Os outros dias passaram-se entre o Hotel e o ISCTE onde nos foram dadas palestras sobre internacionalização e integração nos países de destino.
Até que chegou Quinta-feira. Depois de palestras durante o dia todo e de um concerto de música Gospel lá chegou o momento ansiado por toda a gente. Saber para que país e para que empresa é que iríamos estagiar nos próximos meses...

Realmente só não queria ir parar a Espanha porque de resto não me importava nada que me calhasse um dos outros países para onde muitas das outras pessoas foram mas não dizia que não.
Mas podem estar descansados que não foi Espanha, foi um país europeu mas não já aqui ao lado. Eu vou para Itália mais precisamente Milão. Empresa AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).

Mas a vida não foi só palestras também tivemos tempo de:



A partir de agora é a sério... Pesquisar alojamento, pesquisar sabre o país e a empresa para onde vamos.
Vai ser sempre a bombar até a altura em que nos vemos num avião e pensamos que já não há volta a dar.

Vai ser uma experiência enriquecedora de certeza e que estou muito ansiosa que comece. Porque é que não vamos já hoje?

P.S. Eu não tenho nada contra os lisboetas mas pronto não consigo gostar da cidade... Não me perguntem porquê mas sempre que estou mais do que um dia em Lisboa apetece-me fugir dali a sete pés e voltar para o Porto o mais rápido possível.
Mas desta vez não foi possível tive de estar 3 dias em Lisboa que foi uma maravilha... Também não deu para passear muito porque todos os dias foi ALTIS PARK - ISCTE, ISCTE - ALTIS PARK.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O que é o sucesso?

No Domingo fui ao cinema ver o Fame.

Eu queria ver este filme não porque achasse que ia ver um filme espectacular mas sim porque queria ver como é que os responsáveis pelo filme actualizavam um filme que eu tinha gostado... apesar de ser mais antigo do que eu.

Mas no meio de tanta música e movimento que o filme tem ouve duas coisas de que eu gostei muito no filme:

1. Marco (Asher Book) a cantar Try para a Jenny (Kay Panabaker) ao piano.
Não podemos deixar de pensar/desejar que alguém nos cante uma música como esta ao piano, baixinho ao ouvido ou de uma maneira qualquer romântica que eles(as) acharem apropriado. Não pude deixar de sorrir ao ouvir uma música que é bonita por ser simplesmente simples

2. E a definição do que é o sucesso já no fim do filme por parte da Jenny.
Não posso concordar mais com o que foi dito e escrito porque realmente as pessoas não podem ter sucesso se se preocuparem somente com elas e com o seu umbigo.
Sucesso para mim, para além de ter de ser partilhado, deve ser conseguido em conjunto com todos aqueles que gostam e se preocupam connosco. Mas não devemos ficar chateados porque os outros à nossa volta conseguem coisas que nós não conseguimos apesar de termos trabalhado para isso.

"There are some things that sucess is not.
It's not fame, it's not money or power

Sucess is waking up in the morning

So excited about what you have to do

That you literally fly out the door

Getting to work to people you love

Sucess is connecting with the world

And making people feel
It's finding a way to bing together people
Who have nothing in common but a dream

Falling asleep at night knowing you did the best job you could
Sucess is joy and freedom and friendship
Sucess is LOVE"


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um dia eu hei-de...

ARRANJAR EMPREGO

para ir:
- Austrália (ver os cangurus)
- Nova Zelândia
- Irlanda (procurar o monstro)
- Inglaterra (dizer olá à Rainha)
- Itália
- Finlândia
- Dinamarca
- Canadá
- Suécia
- Holanda
- Grécia
- Bélgica
- França
- Cuba
- EUA
- China
- Japão
- Rússia
- Croácia
- Filipinas
- Vietname
- Cabo Verde
- Moçambique
(Não estão por nenhuma ordem especial simplesmente são países que gostava de conhecer, uns mais fáceis de conhecer do que outros mas aonde eu hei-de conseguir antes de morrer (espero que daqui a muitos anos))

para:
- Fazer a viagem no Transsiberiano
- Fazer a viagem no Expresso do Oriente

para comprar o meu carro de sonho












Citröen C1 (mas sem ser vermelho que eu detesto especialmente carros vermelhos e brancos. Nesta imagem parece um carro feio mas ao vivo é muito mais giro podem acreditar)

e para fazer muito mais coisas que não vale a pena mencionar agora porque tornava este post muito mais chato do que já está.

Se no entretanto ganhar o Euromilhões melhor porque realizo estes pequenos sonhos mais depressa do que pensava...
Mas eu continuo a sonhar que um dia eu hei-de...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

NOTA

Tenho de aprender a escrever textos mais pequenos.

Eu sei que parece estúpido mas quando começo a escrever às vezes fico entusiasmada e quando termino tenho páginas e páginas escritas mas sem conteudo nenhum...

Eu prometo (não sei se vou conseguir) tentar escrever textos mais pequenos para as pessoas que lerem não adormecerem a meio de tão seca que eles são.

Avós

Lembrei-me de escrever este post à uns meses atrás na sala de reuniões da empresa onde trabalhava (HOME INSTEAD Senior Care Maia).

Sendo uma empresa vocacionada para o apoio domiciliário (cuidados não médicos a idosos e dependentes) ouvia muitas histórias de e acerca de pessoas idosas que, seja por doença ou outro motivo qualquer, precisam de alguém que lhes faça companhia durante o dia ou mesmo durante a noite quando os familiares não podem.

Todas essas histórias faziam-me muitas vezes lembrar de duas pessoas que me marcaram muito, apesar de não saberem e de já não lhes poder dizer, tanto pelo modo como viveram as suas vidas como por tudo aquilo que me ensinaram: os meus avós maternos.

Não fizeram comigo muitas das coisas que, normalmente, os avós fazem pelos netos (tratar deles quando são bebés, ir buscar-los à escola quando andam na primária, e muitas outras coisas) simplesmente porque não foi preciso, porque se fosse, de certeza que eles o fariam mesmo que, para isso tivessem de fazer um esforço suplementar.
Mas não é por não terem feito isso que eu deixo de gostar e de me lembrar de deles sempre que me sinto em baixo e preciso de uma força para me animar. Porque mesmo com os vossos problemas vocês não deixavam de tentar ajudar.

Sinto saudades das tardes de Sábado que passavamos em vossa casa: o meu pai na garagem com o avô, a minha mãe a ajudar a avó, e nós (eu, os meus irmãos e alguns primos) a fazermos as asneiras (ou não) próprias da nossa idade. Recordo também os vossos sorrisos de felicidade, quando chegavamos. Quando passo agora naquela casa não posso deixar de sentir um misto de tristeza e saudade porque, apesar de ter sido reconstruida, está abandonada sem ninguém a habitar e isso realmente faz-me muita pena por todas as memórias especiais (boas e más (que também as há)) que tenho daquele sitio. E tenho pena que a tenham abandonado por razões puramente egoístas de algumas pessoas.

Também sinto saudades daquilo a que, na altura, chamavamos tortura, pois passavamos horas e horas dentro do carro à espera que vocês fizessem as vossas compras na feira da Apúlia. Pelo menos uma vez por mês era esse o nosso programa para a tarde de Domingo.

Uma coisa que eu não fiz muitas vezes foi ir de férias com vocês. Todos os anos ia a familia toda para uma casa que alugavam na Apúlia (não era sempre a mesma casa o sitio é que era sempre o mesmo). Era pior do que os "ajuntamentos" de sabádo. Mas eram sempre momentos bem passados mesmo para aquelas pessoas que, como eu, só lá iam de visita.
A única vez que me lembro de ter passado com eles mais de um dia de férias foi o último ano que alugaram a casa da Apúlia... Mas se havia de correr mal foi nesse ano. A minha prima caiu do muro e aleijou-se um dos meus irmãos foi mordido por um bicho e ficou com o olho do tamanho de 2 a minha prima chateou-se comigo não sei bem porquê... Mas tudo isso passou e agora só nos restam as recordar com saudades os velhos tempos passados naquela pequena terra de pescadores.

Avô:
Lembro-me perfeitamente do momento em que recebi a noticia de que tinhas partido e não pude deixar de chorar não só por ti mas pela minha mãe que via em ti um porto de abrigo a que ela podia recorrer sempre que precisava.
Sei que ela sente a tua falta assim como o meu pai, com o qual tinhas uma relação como eu nunca vi entre um genro e um sogro. Sempre que era preciso tanto tu como ele estavam disponíveis para se ajudar mutuamente. Eras como o pai que ele perdeu novo.
Depois de teres partido nunca mais joguei dominó com a mesma vontade que jogava contigo nas tardes de natal. Apesar de achar chato tu e o meu pai demorarem muito a fazer as vossas jogadas eu adorava ficar a tentar perceber como é que vocês jogavam e conseguiam ganhar a maior parte das vezes.

Avó
Foi por pouco que não passaste a barreira dos 100 anos mas no meu coração a tua memória continua viva e os teus anos a contar.
Tenho pena de não ter estado mais presente nos teus ultimos dias.
Talvez por cobardia ou por medo não quis ir ver-te mais vezes quando realmente precisavas de uma companhia ou de uma pessoa que te desse a mão sem esperar receber algo em troca.
Que saudades dos teus cozinhados!!!!! Já muitas vezes tentaram reproduzi-los mas sem sucesso porque nada sabe melhor do que aquela comida saborosa que só tu sabias fazer.

A minha mãe ainda conta histórias de quando era pequena e do grande esforço que tiveram de fazer para sobreviver à pobreza que se fazia sentir naquele tempo. Eu não posso deixar de sorrir, porque algumas coisas “nem ao Diabo lembra“, e de reparar que os tempo mudaram bastante e muito rapidamente.

Mas são coisas da vida e de certo que isso ajudou tanto a minha mãe como os meus tios a serem as pessoas que são hoje.

Para mim estarão sempre na minha memória e eu nunca os hei-de esquecer.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Filmes / Músicas / Livros preferidos... Esqueçam

Detesto quando me perguntam qual é o meu filme/música preferido(a) porque única e simplesmente não consigo escolher...
São tantos os filmes (que nem sempre são algo que valha a pena e nem sempre ) de que me lembro e de que gostei (ou não) por alguma razão (válida ou não) e musicas que tem algum significado (pelo menos para mim) que é muito difícil realizar essa escolha...

Quando me perguntam qual é o meu filme preferido o que me vem imediatamente à cabeça é

O clube dos poetas Mortos - Peter Weir

Não sei porquê mas foi um filme que me marcou e que eu adoro... É um filme que não me canso de ver apesar de já saber como é que acaba e , também, não deixo de me emocionar com o fim.

Mas o que fica realmente na memória é uma pequena frase que, para além de nunca mais a ter esquecido, tento usar como lema de vida - apesar de às vezes ser um pouco difícil - "Carpe Diem". Como não sabemos o que a vida nos guardou para o futuro mais vale aproveitar todos os momentos da melhor maneira porque deste modo não temos motivos para mais tarde nos arrependermos.



Outro filme que eu sempre gostei desde a primeira vez que vi é

The Nightmare before Christmas - Henry Sellick




Não me lembro se vi em VHS ou na televisão mas sempre achei piada à história do filme e à relação entre as personagens. Já para não falar da qualidade do próprio filme que, sendo feito em stop motion, deve ter dado muito trabalho a realizar.
A única coisa que eu não gosto no filme é a parte inicial que, não sendo assustadora, chega para por os pelos dos braços em pé. É certo que a música também ajuda.


Para além destes dois lembro-me de muitos mais que por uma outra razão me ficaram na memória mas estes dois estão realmente no topo da lista.

NOTA 1:
Não consigo escolher um filme pelo seu realizador, actores e muito menos pelas criticas que tiveram nos jornais ou nas revistas da especialidade. Às vezes sabe bem ir ao cinema e ver um filme só por ver em que não se tem de pensar muito para descobrir o significado oculto do filme. Às vezes dá barraca mas a maior parte das vezes uma pessoa passa um bom bocado.
Acho que cada um tem direito à sua opinião que é tão válida como de qualquer um dos críticos que escreve para essas revistas ou jornais daí não gostar de ler as criticas de um filme antes de o ver. Gosto de ir ao cinema com as expectativas em baixa porque deste modo não me desiludo.
Descobri à pouco tempo o prazer de ir ao cinema sozinha. É tão bom estar na sala do cinema sem ninguém conhecido ao nosso lado a desfrutar de um filme que nós escolhemos simplesmente porque queríamos e tínhamos a certeza que ainda ninguém tinha visto. Apesar de também gostar muito de ir ao cinema com os meus amigos é diferente...



Relativamente à música também é dificil escolher uma vez que o meu gosto musical vai desde musica classica até rock&roll.

A seguir vou falar de algumas que tenho andado a ouvir de a uns tempos para cá.




Esta é uma das minhas músicas preferidas do momento não pela letra da canção mas simplesmente porque é uma música que, como tantas outras me faz, não sei, sentir bem.

Descobri esta música por acaso num anúncio de uma série que por acaso também gosto muito mas demorei muito tempo a descobrir quem é que cantava e isso aconteceu por acaso quando estava a curtir o mais recente CD do Jason Mraz

E também porque ao ver o videoclip me lembro de uma fase feliz da minha vida que, apesar de ter estado longe das pessoas de quem mais gosto, me proporcionou uma aprendizagem muito grande acerca da pessoa a que chamo MÁRCIA. Já para não falar das amizades que fiz nesse período que, por incrível que pareça se mantêm até hoje...

Outra música que também descobri por acaso e que também gosto muito é:



Esta deu na rádio durante muito tempo e eu só passado uns valentes dias é que descobri o nome da música e quem é que cantava. Mas isto também se deve à minha memória de caca que não conseguia decorar nem uma coisa em outra durante muito tempo. Mas agora está tudo resolvido.


Se me perguntarem qual é o meu livro preferido de todos os que li até hoje (obrigada pelo programa escolar ou não) é bem mais fácil de responder...

HUGH LAURIE - O traficante de armas

É um livro com uma história simples mas que nos leva a querer continuar a ler para chegarmos ao fim e saber como é que acaba. É certo que já me aconteceu isso com outros livros que tenho lido nos ultimos tempos mas com este não sei... Não tive vontade de ler o fim antes do meio (sim eu tenho esse hábito muito estúpido mas não deixo de ler o livro se o fim não for do meu agrado)...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tenham MEDO... Muito Medo

Andava eu muito contente a arrumar as gavetas das fotografias quando encontro uma relativamente antiga... Daquelas fotos que os fotografos iam à escola tirar e depois cobravam um fortuna para que uma pessoa pudesse ficar com uma cópia (Eram o que se chama de verdadeiros CHULOS).
Abri a foto a pensar que seria de um dos meus irmãos uma vez que, se bem me lembrava, todas as fotos que tirei na escola primária estavam no meu BELO (sim é uma MARAVILHA só que não é do mundo) album de fotografias...

Mas não imaginava o quão errada eu estava.
Era uma fotografia da minha turma do 5º Ano quando eu andava na maravilhosa Escola Irene de Lisboa na R. de Cedofeita.
A foto que eu encontrei foi esta:

















Nós éramos mesmo inocentes e ingénuos... Para não dizer ligeiramente cromitos (sem ofensa para nenhum dos intervenientes). Mas com 10 anos não podiamos ser outra coisa... Faz parte do crescimento perder a inocência e a ingenuidade característica dos primeiros anos de vida. Uns mais cedo do que outros mas todos nós acabamos por perder essas duas características que para mim, na minha modesta opinião, são importantes na vida de uma criança.
Alguns de nós mantivemos o contacto, senão até aos dias de hoje, pelo menos até ao 12º ano, visto a maior parte de nós ter ido para a Escola Secundária Infante D. Henrique (para a mesma turma) quando acabamos o 6º ano. Se passar agora pelas pessoas, tirando aquelas com quem mantive contacto, não as conheço...
Para ser sincera, apesar de ter o contacto de algumas das pessoas que estão nessa foto, só falo a sério com uma pessoa que, por mais estranho e improvável que pareça, se tornou meu amigo quando tivemos os dois de repetir o 12º e ficamos na mesma turma...
E para terminar deixo algumas perguntas que passaram pela minha cabeça quando vi esta foto pela primeira vez passados todos estes anos:
Será que passados quase 20 anos (18 para ser mais precisa) continuamos na mesma?
Será que mudamos para melhor ou para pior?
Será que conseguimos concretizar todos os sonhos que tinhamos naquela altura?
Será que naquela altura tinhamos algum sonho que queriamos concretizar?
Será?
Será?
Será?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Felicidade... ou infelicidade? Eis a questão

Há uns meses atrás fui invadida por uma infelicidade tão grande, tão grande que só me apetecia fugir e estar longe de todas as pessoas (Familia, amigos e todas as outras pessoas que passam pela nossa vida e nós temosde levar com elas mesmo que não queiramos).
Não sei porquê mas a vontade de chorar apoderou-se de mim de uma tal maneira que poucas foram aquelas vezes em não fugi para o meu canto secreto para simplesmente deixar cair as lágrimas sem que ninguém me incomadasse com as perguntas do costume cuja resposta normalmente é NÃO CHATEIEM ou DEIXEM-ME EM PAZ.

E ver as pessoas felizes (e com razão) à minha volta ainda me fazia pior porque eu gostava de estar a sentir a mesma felicidade que elas e não conseguia... Não é que eu goste de ver as pessoas infelizes à minha volta porque de facto não gosto nada e não faz parte de mim desejar mal aos outros mas realmente naquela altura não me apetecia nada estar à volta de pessoas felizes. Porquê não faço ideia mas era assim que me sentia :(

O ambiente cá em casa estava de cortar a faca. Toda a gente discutia com toda a gente e por coisas tão estupidas, tão estupidas que agora até da vontade de rir pois podiamo ter poupado a garganta com essas coisas... Mas o que lá vai lá vai.

Mas de repente as coisas mudaram... Não sei dizer ao certo quando mas mudaram...

As neuroses já estão controladas (ou pelo menos disfarçadas) a infelicidade aos poucos desapareceu e as boas noticias começam a aparecer (se não para mim pelo menos para as pessoas de quem eu gosto e que merecem toda a sorte do mundo (não é que eu não mereça mas pronto... isso são outras contas e ela há-de vir ter comigo)).

Neste momento sinto-me realmente bem comigo própria e com tudo aquilo que me rodeia (coisa que parecia impossível há pouco tempo atrás) e por essa razão decidi mudar o meu status do chat do gmail para "Estou feliz como ja não estava à muito tempo :)". Tem sido a loucura total porque sempre que quero ver os meus emails aparece sempre alguém a perguntar porque é que eu estou feliz.

Porque é que estou feliz?
Bem. A única razão que eu encontro para estar feliz é simplesmente porque já não estou infeliz.
Eu sei que parece uma razão estupida mas é a unica resposta que eu encontro, neste momento, para essas pergunta. É essa ou então porque sim (que eu não gosto do mesmo modo que porque não (ver post anterior)). Escolham vocês porque para mim tanto dá...

Eu sinto que as coisas estão a mudar na minha vida e eu estou a mudar com elas e para mim isso é muito bom porque estava mesmo a precisar de umas mudanças (principalmente interiores) e elas estão a acontecer.
Agora sinto mais capacidade de lutar e de mudar as coisas que andavam erradas... mas temos de ir devagar porque deste modo conseguimos perceber e analisar as coisas que nos rodeiam da melhor maneira de modo a conseguirmos fazer as melhores escolhas possíveis.

Por favor deixem-me gozar a minha felicidade enquanto ela dura e POR FAVOR não me chateiem muito com a pergunta "Porque é que estas feliz?" porque não me apetece muito estar sempre a responder à mesma pergunta vezes e vezes sem conta só porque já não me sinto infeliz como antigamente....

Se este post não for suficiente para responder a essa questão ou se esperavam uma resposta mais elaborada a essa questão então ESQUEÇAM porque é a única coisa que tenho para vos dizer... Desculpem se vos desiludi :)

Agora só me falta agradecer a uma pessoa que, desde que me conheço (ou até mesmo antes), tem aturado as minhas neuroses e paranoias e me ajuda a ultrapassar todos os meus medos (mesmo aqueles impossíveis de ultrapassar e que vivem comigo desde sempre) e inseguranças apenas estando presente (às vezes não é preciso dizer nada para ajudar).
J. obrigada por seres quem és e por ouvires mesmo as coisas mais estupidas que saem da minha boca muitas vezes sem pensar e magoando muitas vezes pessoas que não merecem (tu incluido). É bem mais fácil falar contigo do que com qualquer outra pessoa e deste modo "levas" com problemas (e não só) de todos os lados. Mais uma vez OBRIGADA


NOTA: Sim em minha casa eu tenho um canto secreto (ou talvez não) para onde vou quando não quero ser incomodada por ninguem seja para chorar (como muitas vezes acontece), seja para pensar na vida ou simplesmente quando quero ficar sozinha a curtir as minhas neuroses (sim eu tenho dessas coisas (quem me conheer que diga)) ou então a minha felicidade (mas isso é mais dificil porque quando estou feliz gosto de dizer a toda a gente)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Escreve o teu nome... em Japonês

Andava eu a passear nos blogs do costume quando me deparo com um titulo interessante (Aqui estou, a vossa Mitakadotekika! no blog http://umpontoazul.wordpress.com/)... Sem prestar muita atenção ao conteudo do post segui em frente. Não sei o que foi mas decidi voltar e, curiosa como sou, decidi continuar a ler o post. Passado algumas linhas encontro este quadro (sim, era suposto ser uma quadro mas não consegui melhor do que isto)

A - ka B - tu C – mi D - te E - ku
F – lu G - ji H - ri I - ki J - zu
K - me L - ta M - rin N - to O -mo
P - no Q - ke R - shi S - ari T -chi
U - do V - ru W - mei X - na Y - fu
Z - zi

Para que serve perguntam vocês...
Serve apenas para escrevermos o nosso nome em Japonês.

O meu nome escreve-se assim Márcia = Rinkashimikika e o vosso?


quarta-feira, 11 de março de 2009

...

Faz hoje exactamente um mês que eu tive a maior desiludão da minha vida...

Não teve nada a ver com amor.
Não teve nada a ver com sáude.
Não teve nada a ver com família.

Apenas teve a ver com a minha situação profissional que se alterou drasticamente... A pensar que ia mudar para melhor esta deixou de existir uma vez que fui dispensada do meu trabalho.

Foi a primeira vez que me aconteceu mas acho que, independentemente do número de vezes que se passe por isto, uma pessoa dificilmente se habitua.

Eu compreendo que a situação financeira da empresa onde trabalhava mudou radicalmente no inicio deste ano mas se tal aconteceu eles (eu tinha dois bosses) NÃO deviam ter alimentado as minhas esperanças ao longo do tempo em que eu lá estive.

Em janeiro comecei a perceber que algo se passava e que a minha posição dentro da empresa estava tremida mas nunca pensei que eles fizessem o que fizeram...
Eu dia, em que eu pensava que ia ser igual a tantos outros, cheguei à empresa e o meu boss disse que precisava de falar comigo. Eu, na minha ingenuidade, pensei que ia ser uma conversa como tantas outras acerca do que era preciso fazer e quais as minhas tarefas para o dia.

Mas não foi...
Fala que fala que fala até que me diz que não me podem continuar a ter como colaboradora da empresa... Queriam-me começar a pagar (sim estive a estagiar (se é que se pode chamar estágio) sem receber um tostão) mas como tinham perdido 3 clientes importantes no inicio do ano não o poderiam fazer daí que preferiam que eu não continuasse a trabalhar lá.
Fiquei sem reacção... Sem saber o que fazer...

O que eu queria sabia eu... Fugir dali a sete pés para bem longe daquele local.

Mas não fugi... Deixei os documentos que tinha estado a preparar para eles com o boss, despedi-me deles todos e bazei daquele lugar o mais rápido que pude sem chorar nem mostrar nenhuma reacção à noticia que tinha acabado de receber...

Quando ia a caminho do carro (que ficava longe como o raio da empresa) telefonei aos meus pais e só ai é que as lágrimas começaram a correr pela minha cara de um modo que eu não consegui controlar... Eles queriam voltar para trás (estavam a passear com uns amigos) e eu disse que não valia a pena e que depois falava com eles (mas não consegui, nem sequer olha-los nos olhos). Só me apetecia berrar o mais alto que podia mas só o fiz quando cheguei a casa e bem alto para que todas as emoções que estava a sentir viessem cá para fora e me deixassem em paz.

Tinha decidido, ao sair da empresa, que não ia ficar em casa a curtir a neurose e decidi ir ao cinema antes de ir ao treino de Karate que tinha ao final da tarde... Peguei no jornal do dia anterior e então, depois de muito ponderar, decidi que iria ver o filme do Brian Singer VALKYRIE com o Tom Cruise à sessão das 16h no Árrabida Shopping.
Quando cheguei lá o senhor das bilheteiras disse-me que a sessão que eu tinha escolhido era uma sessão BEST SEAT Vodafone em que as pipocas e a bebida eram à borla e eu podia escolher um lugar de uma fila que eles tinham reservada (Pelo menos um coisa boa neste dia de M****). O filme não é nada de mais mas serviu para ocupar a mente e não pensar no que me tinha acontecido naquela manhã...

Depois do filme ter acabado lanchei e fui para o meu treino de karate e que bem que me soube uma vez que pude mandar todos estes sentimentos maus que estavam dentro de mim dar um belo de um passeio... Acho que foi dos melhores treinos que tive em todos estes anos que pratico Karate. A concentração por vezes perdia-se mas nada que não se voltasse a encontrar. Eu adoro os treinos em que estou preocupada com alguma coisa pois deste modo, para tentar não pensar no que aconteceu, concentro-me mais no treino e deste modo ele correm bem melhor do que nos outros dias...
Eu sei que parece estranho mas é isso mesmo que me acontece... Eu sei que não é normal mas eu não sou uma pessoa normal :)

Depois do treino fui jantar com os meus pais (que entretanto chegaram do passeio) e com o meu irmão que, visto não ter a namorada em casa, decidiu ir jantar connosco...
Depois de termos jantado o meu irmão perguntou se eu queria ir para casa dele jogar um pouco de playstation com ele enquanto a namorada não chegava. Assim ele tinha companhia e eu distraia-me um pouco que realmente estava a precisar.
Inicialmente eramos para jogar Buzz mas eu decididamente acho que tem mais piada jogar com 4 jogadores em vez de 2.
Então decidimos jogar Litle big planet. Eu nunca tinha jogado aquele jogo mas o meu irmão insistiu para que eu tentasse mas definitivamente não estava com paciência (Ainda estou para aprender como é que o raio do boneto salta para a frente sem se esborrachar no chão mas um dia eu heu-de conseguir). O que é certo é que, com paciência ou não, tivemos a jogar os 2 até as 2h30 da manhã quando os meus pais telefonaram a perguntar o que é que tinha acontecido comigo....

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Só me lixam...

Depois de uma semana de loucos em que só me apetecia gritar com tudo e com todos não é que o "meu" carro avariou?

Eu a querer vir para casa almoçar (às 3 da tarde), depois de uma manhã a trabalhar (ou não) e não é que o carro decide não pegar? Apetecia-me desfazê-lo a pontapé e ao biqueiro para ver se ele saia do sitio.

Ele já andava a ameaçar que me ia deixar ficar mal um dia mas não valia a pena... Podia ter sido à porta de casa mas foi à porta (por assim dizer) do trabalho. Ele nem é bom para mim...

A minha sorte é que o meu pai percebe de mecânica e não vive muito longe porque não me estava a ver a chamar o reboque. Mas ter de esperar mais ou menos 30 minutos para passado 5 minutos já estar a andar é que não valia a pena.

Agora vai ter de ir para o médico, quer dizer, para o mecânico e vamos lá ver se se cura de vez porque não me apetece mesmo nada ter de andar novamente à volta do capot para o tentar remediar. Ainda para mais onde eu estaciono o carro está tudo em obras e receber dos trolhas aqueles piropos que toda a gente sabe não vale mesmo a pena.

Para quem esperou comigo à uns aninhos a atrás que o meu pai viesse ter comigo porque eu não tinha bateria no carro desta vez os cabos na mala não davam jeito porque, acho eu, não tinha nada a ver com isso.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Porque não...

É a pior resposta que se pode dar quando alguém nos faza "maldita" pergunta do PORQUÊ.

É uma resposta que pode significar desinteresse na pergunta ou na pessoa que a fez mas por vezes é a única maneira de nos safar de situações em que nós não queremos estar de maneira nenhuma envolvidas.

Pode acontecer, como me aconteceu, que mal acabei de pronunciar essas duas palavrinhas mágicas me arrenpendi imediatamente porque apesar do assunto que levou a essa pergunta fosse ligeiramente absurdo, a pessoa que fez a pergunta não merecia essa resposta tão fria e impessoal.

O que posso dizer é que vou pensar muito bem antes de responder à pergunta "Porquê" porque por vezes as coisas não correm tão bem como nós pensamos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pois é (Parte III)

Andava eu a ler o inicio do blogue quando dei de caras com um post sobre um "suposto" campeonato de KARATE em que eu participei no ano de 2008.

Não cheguei a escrever nada sobre isso porque é algo sobre o qual não consigo falar ou escrever sem que não seja assaltada por uma raiva que não consigo explicar.
Quer dizer é fácil de explicar... Tudo correu mal. Esqueci-me da Kata e andei às voltas sem saber o que estava a fazer. A única coisa de que me lembro é de não conseguir parar de tremer enquanto esperava pela minha vez e de quase ter caido quase no inicio (a partir daí nada).

Depois de ter acabado e saido do Tatami tive daquelas explosões de choro (quem me conhece já sabe como são) em que apesar de estar rodeada de muita gente (que me tentava animar) só me apetecia fugir para longe de todos principalmente dos meus amigos.
Estava completamente desolada... Não por não ter ganho nada (que era o que estava à espera) mas por nem sequer ter conseguido acabar uma kata que não era nada de especial.

Agora brincamos (eu e todo o pessoal do meu dojo que lá esteve) com a situação mas que foi embaraçoso foi... Pelo menos para mim. No treino seguinte quase que não falei com ninguém.

E ver o filme (Sim, alguém teve a feliz ideia de fazer um filme)? Ainda mais embaraçoso foi porque por mais que tente eu não me lembro de nada do que estive a ver. Só me apetecia enfiar-me num buraco.


Como um professor me disse um dia "O que custa é a primeira vez" por isso este ano se participar vai correr melhor (Se não correr não participo mais).

BOM 2009

Eu sei que o ano novo já chegou à alguns dias mas não queria deixar de passar esta data em claro.



Para vocês desejo que todos os desejos que fizeram quando deram as 12 badaladas (com passas ou não) se realizem.

E eu vou tentar que os meus se realizem porque para isso vou ter de arregaçar as mangas e ir à luta (isto faz-me lembrar algo que alguém me disse um dia).

No fim do ano eu digo-vos como é que correu