sábado, 8 de novembro de 2008

E assim se fez história...

Foi no início da semana que passou (mais precisamente terça (dia 4) e quarta (dia 5) em Portugal) que algo histórico aconteceu no mundo.

Nos EUA, um país regido por muitos preconceitos e por racismos de todos os tipos, foi eleito o primeiro presidente afro-americano (ou negro, ou preto se preferirem).
E quem é este Sr. que voltou a levar esperança a um país que se diz o mais poderoso do mundo, mas em que poucos acreditam?
O seu nome é Barack Hussein Obama (não pensei que me enganei no segundo nome porque este é realmente o nome dele).
Foi ele que conseguiu fazer com que as pessoas voltassem a acreditar que era possível mudar, conseguiu fazer com que milhões de pessoas saissem de casa para votar, conseguiu pôr as pessoas a festejar como se não houvesse amanhã, conseguiu juntar milhares de pessoas num parque em Chicago para ouvirem isto...

Para além de tudo o que escrevi anteriormente este Sr. conseguiu fazer com que eu visse um telejornal de inicio ao fim sem ter vontade de me esganar ou atirar pela janela de tão más que são as noticias que passam nos canais portugueses.
Pela primeira vez desde que me conheço como gente, e apesar de ainda não perceber muito bem como é que funciona o sistema eleitoral americano, fiquei curiosa em saber quais os resultados destas eleições que, por sinal, ocorreram no outro lado do mundo e como é que realmente aquilo funciona.

Sinceramente, e apesar de ter acompanhado estas eleições nos EUA mais do que qualquer uma, acho que, independentemente de quem fosse o escolhido, a herança é muito pesada e vai ser preciso muita garra para lidar com todos os problemas que os EUA tem internamente e com outros países no mundo. É preciso também ser forte para não ceder as pressões, que certamente vai haver, dos lobbys (económicos e não só).

Eu quero acreditar que vai haver mudanças mas agora tem de se esperar para ver.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um dia...

Eu hei-de ser capaz de fazer isto...



e isto...



mas não é para já.

domingo, 31 de agosto de 2008

Medo...

Tudo começou como um dia normal mas de repente tudo ficou virado ao contrário (literalmente). Nunca apanhei tamanho susto na minha curta vida de 27 anos. Se tal aconteceu não deve ter sido nada de grave porque sinceramente não me lembro.

Eram 10h da manhã e a minha mãe veio ao meu quarto dizer que ia sair.
Ficar sozinha em casa até era algo que eu via com agrado. Andar a vaguear pela casa descalça e em pijama e com a música a tocar nem parecia má ideia.
Mas a minha ideia de um bom dia mudou completamente quando recebo um telefonema do meu irmão para ir ao CONTINENTE comprar frango para o almoço.
Esperei que o meu pai chegasse a casa, peguei no cartão das compras e lá fui eu.

Como estava a chover e decididamente não me apetecia ir às compras decidi ir pelo caminho mais curto.
Ia eu muito bem a virar para o parque de estacionamento coberto quando de repente sinto o carro completamente descontrolado a fugir de traseira. "O que é que eu faço?" perguntei eu vendo que o carro se estava a dirigir muito rapidamente na direcção de um poste de alta tensão e a uma vala funda.
Não sabendo se fiz bem ou mal travei a fundo e lá consegui parar o carro. O pior de tudo é que o carro ficou virado ao contrário numa estrada de sentido único com muito movimento (mais precisamente nua saída de uma via rápida). Ainda em estado de choque lá tentei virar o carro para a direcção certa para continuar o meu percurso mas nesse preciso momento é que os carros decidiram aparecer.

Só me apetecia chorar e gritar de tão nervosa que me sentia mas consegui-me controlar até agora porque isso nunca chegou a acontecer.

É uma sensação que eu não quero voltar a repetir porque sentir que não se tem controlo sobre o carro é muito mau, para já não falar que é muito perigoso. Eu tive sorte porque não ia ninguém nem à minha frente em a trás de mim. Porque se houvesse acidente podia ser muito grave.

Pensamento do dia: Se quisesse fazer um pião de propósito não conseguia mas acho que nunca vou querer conseguir.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E vai mais um...

Ontem foi o meu aniversário.

Mas este foi diferente dos outros.

Normalmente, jantava fora e depois ia apagar as velas a casa. Este ano decidi jantar em casa e apagar as velas em casa.

Pensei que dar mais trabalho do que realmente deu mas com a ajuda da "Fada Madrinha" e dos "elfos do Pai Natal" até que correu tudo bem.

O encontro com os amigos fica para mais tarde... Nem toda a gente está por estas bandas e também não sabia ao certo o que fazer. Ainda tenho que pensar

O pior de tudo é que mais um ano passou e eu quase que nem dei por ele. Foram tantas situações e emoções ao longo do ano que quando dei por mim já ele tinha passado a correr.

domingo, 27 de julho de 2008

Pois é (Parte II)

Eu tinha ficado de escrever sobre o tal Campeonato em que participei à um tempo atrás mas correu tão mal, tão mal que decidi que afinal era melhor não fazê-lo.

Vou escrever sobre outra coisa que também gosto muito: MÚSICA

Depois de ter ouvido o último (???) CD do Jorge Palma "Voo Nocturno" houve duas músicas que me ficaram literalmente no ouvido, apesar de achar que todas as músicas são muito fixes:

1. Encosta-te a mim



Não sei porquê mas já dei comigo várias vezes a cantar (mal) esta música toda contente. Ao contrário do Josh Groban, que me faz chorar desalmadamente, esta música faz-me sentir bem, faz-me sorrir ou até mesmo rir. Talvez pela letra, pelo ritmo ou pelo seu video, não sei, faz-me andar bem disposta

2. O Centro Comercial fechou (É mesmo assim que se chama a música, não inventei)

O centro comercial fechou
E a Maria vai viver a vida mais longe
Longe das ilusões
Em cima das situações
Perigosas
O Toino não morreu no mar
Acabou de adquirir um castelo na Escócia
Enfim, não é bem na Escócia
É uma cave sombria
Em Gaia

Refrão
O passado já lá está
Raio de uma sorte cinzenta
E o presente é uma réstia de esperança enquanto houver saúde
Há que cuidar do aspecto
Fazê-lo parecer natural
Por mais que seja cruel não há ninguém que ajude

Ninguém nos ensinou a usar
Nada do que recolhemos pelo caminho
Perto das ilusões
Entre o amor e as razões
Perversas

Refrão

É uma música mais calma que a primeira mas que, por tudo aquilo que diz, principalmente no refrão, se torna especial (pelo menos para mim)
É uma música que me faz pensar na vida (e como tudo pode mudar de um momento para o outro sem uma pessoa contar) de uma forma positiva e real porque se pensarmos bem a vida é mesmo assim e só a própria pessoa é que a pode mudar.


E só para terminar Aniska Welcome Back (era suposto ser em espanhol mas como não domino fica em Inglês que se percebe na mesma)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O que é isto?

Entro no carro.
Rapidamente faço um zapping e páro numa estação em que a musica me agrada.
Ponho o cinto e arranco para um sitio qualquer.
De repente, durante o meu percurso, as lágrimas começam a encher-me os olhos e, sem conseguir controlar-me, elas escorrem pela cara.
Não sei em que é que esta a pensar nem se o dia estava a correr mal. Só sei que a música que estava á dar no rádio era esta

(Don't give up) you are loved - Josh Groban




Respiro fundo.
E começo a tentar perceber o que é que se está a passar mas realmente não consigo.
Alguém me consegue explicar porque é que esta musica teve o efeito que teve na minha pessoa?
Se alguém souber que diga alguma coisa porque eu ainda hoje estou a tentar perceber o que é que se passou naquela viagem de carro.

Ainda hoje ouço esta música e não consigo deixar de ficar emocionada.

Mas o pior de tudo é que depois desta situação toda não consigo deixar de cantar esta música. É mais forte do que eu.
É em casa. É no carro feita maluquinha. É na rua (para dentro está claro). É mesmo em todo o sitio.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Virus...

Pois é!

O meu portátil foi invadido por "milhares" de virus.
Sim estes bichos estupidos que de vez em quando aparecem para nos estragar os computadores e tudo aquilo que temos lá dentro e que, muitas vezes, nos dá muito trabalho a fazer.
Felizmente eu ainda não perdi nenhum trabalho nem documento importante por causa disso mas... nunca se sabe.

E agora tenho duas hipoteses:
1. Tentar apagar os virus, um a um. O que ia levar montes de tempo porque o meu computador está completamente passado e não me deixa fazer nada.
2. Formatar o disco. O tempo gasto deve ser basicamente o mesmo. Só que depois tenho de instalar todos os programas novamente e isso é uma velente seca.

Pois! Mas depois de ter pensado bem no assunto e de ter perguntado aos entendidos cá de casa achei melhor optar pela opção 2 antes que estes estupidos bichinho me deem cabo do computador de vez.

O pior é que o meu computador está com dificuldades em ler dvd's (não é dos virus mas sim um pequeno problema que se arrasta) e para recuperar o computador preciso que ele leia dvd's em condições.
Vamos lá ver como é que corre

Pois é (Parte I)

Amanhã (dia 5 de Julho) é o grande dia.

Depois de um treino de manhã cedo com exames para mudança de cinto (que não me parece que vá acontecer este ano para mim) o tão temido (sim TEMIDO) campeonato de
Katas tem lugar (da parte da tarde).

Vai ser o meu primeiro campeonato de karate que eu vou participar e, apesar de andarmos a treinar à pouco mais de um mês, as duvidas são mais que muitas.

Será que devo participar?
Será que devo desistir?
Será que vai correr bem?
Será que os nervos me vão deixar fazer as coisas como deve ser?
Será que o Ivo nos vai "dar na cabeça" na segunda-feira (espero bem que não porque isso era muito mau sinal)?
Será que me vou conseguir divertir com aquilo como é suposto quando uma pessoa não está à espera de ganhar nada?
Será? Será? Será?

São muitos serás a pairar na minha cabeça mas espero que durante aqueles minutos, que de certeza vão passar a correr, consiga pôr de parte os meus medos e fazer aquilo da melhor maneira e colocar de lado todas as duvidas e incertezas estupidas que se tem apoderado de mim durante estes ultimos dias (
Familiar? Claro que sim).

Por que é eu não me consigo alhear do stress e da responsabilidade que envolve estas coisas e ir numa boa, como se não fosse nada comigo?
Querem saber porquê?
Porque não gosto de desapontar as pessoas que confiam em nós para dar o nosso melhor e que trabalharam connosco durante todo este tempo para que nós aperfeiçoassemos, ou pelo menos tentassemos aperfeiçoar, os nossos erros.
Porque não gosto de desapontar todas as pessoas que lá vão estar a apoiar-nos fazendo má figura e cometendo erros que provavelmente não eram supostos.
Porque este medo e este stress parece que são características pre-definidas nesta pessoa que se chama MÁRCIA e que não consigo ver alteradas. Nem mandando de volta à origem, nem sequer tentando todas as técnicas que sei para combater estes medos. Não é possível.


Eu não espero ganhar nada porque de certeza que há pessoas a fazer a mesma Kata muito melhor do que eu mas de certeza que vou dar o meu melhor e quando isso acontece não nos podem criticar (acho eu!!!).

E já agora estão todos convidados a aparecer na escola da Sra da Hora Sabádo dia 5 de Julho pelas 15 horas

Para quem não sabe do que estou a falar eu pratico Karate desde 2004 apesar de, desde que me conheço como pessoa, gostar de artes marciais. Mas posso assegurar a toda a gente que eu não faço mal a ninguém. Podem-se meter comigo que não levam porrada de certeza.

P.S. Depois de dia 5 eu faço um post sobre o assunto. Está prometido. MEDO MUITO MEDO MESMO

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ser Azul

"Parte-se com a mala cheia de saudades do que há-de vir com uma vontade imensa de chegar ao destino.
Parte-se numa viagem pequena mas eterna tal é o desejo de rever tudo e todos: os lugares, as paisagens, as pessoas, os amigos, de ver o azul e o verde, de ver os olhos que o iluminam.
De chegar, ficar e ser azul
Quando se chega tudo está igual mas parece sempre mais bonito, mais azul. Revêem-se os lugares e as pessoas, matam-se as saudades e rapidamente se esquece tudo o resto, vivendo o presente e saboreando cada momento o mais que se pode.
São os dias na praia com o sol e os amigos, com a beleza do mar, são os retornos crepusculares da praia e a noite convivendo com os amigos e saboreando a frequente estrela cadente.
E é isto que é tão bom e especial?
É isto e muito mais!!
É a ilusão de um grupo de amigos com a ilha que em tudo para lhes dar. Um grupo de pessoas, aparentemente, com pouco ou nada em comum, mas que no fim, nesta ilha azul, se unem e divertem, pois sabem aproveitar o que ela tem de melhor para lhes dar.
Que mais se pode dizer?
Num cenário azul e verde, onde mantas de Hortênsias cobrem a terra, o Pico beija o céu e o mar, ora calmo ora enraivecido, estende-se para além do que os nossos olhos conseguem ver, há alguém que sabe o valor do que o rodeia e faz por merecer, não se cansando de olhar à sua volta admirando cada pormenor que vê, cheira ou sente.
Pode ter nascido em qualquer parte do mundo, viver ainda mais longe mas se gostar desta terra e souber aprecia-la seja de que maneira for então esse alguém é filho da ilha azul.
Então é azul!!"


Ao caminhar pela marina do Faial (uma das 9 ilhas dos Açores) encontrei estas palavras pintadas no chão.
Na altura não percebi o que queriam dizer apenas sabia que as tinha de guardar de algum modo.
Escrevi-as rapidamente num pequeno caderno que trazia na mochila e ali ficaram. Guardadas sem saber que um dia iriam fazer (muito) sentido.
Uns tempos depois e já de volta ao continente pego no tal caderno e volto a lembrar-me do que lá estava escrito e acabo por perceber o que na altura não tinha percebido


"Depois de uma viagem, não importa o local de onde se veio nem o local para onde se vai de seguida, sabe sempre bem encontrar caras e pessoas conhecidas e visitar locais também conhecidos que, de uma maneira ou de outra, são o nosso porto de abrigo e com os quais podemos sempre contar."