Foi no início da semana que passou (mais precisamente terça (dia 4) e quarta (dia 5) em Portugal) que algo histórico aconteceu no mundo.
Nos EUA, um país regido por muitos preconceitos e por racismos de todos os tipos, foi eleito o primeiro presidente afro-americano (ou negro, ou preto se preferirem).
E quem é este Sr. que voltou a levar esperança a um país que se diz o mais poderoso do mundo, mas em que poucos acreditam?
O seu nome é Barack Hussein Obama (não pensei que me enganei no segundo nome porque este é realmente o nome dele).
Foi ele que conseguiu fazer com que as pessoas voltassem a acreditar que era possível mudar, conseguiu fazer com que milhões de pessoas saissem de casa para votar, conseguiu pôr as pessoas a festejar como se não houvesse amanhã, conseguiu juntar milhares de pessoas num parque em Chicago para ouvirem isto...
Para além de tudo o que escrevi anteriormente este Sr. conseguiu fazer com que eu visse um telejornal de inicio ao fim sem ter vontade de me esganar ou atirar pela janela de tão más que são as noticias que passam nos canais portugueses.
Pela primeira vez desde que me conheço como gente, e apesar de ainda não perceber muito bem como é que funciona o sistema eleitoral americano, fiquei curiosa em saber quais os resultados destas eleições que, por sinal, ocorreram no outro lado do mundo e como é que realmente aquilo funciona.
Sinceramente, e apesar de ter acompanhado estas eleições nos EUA mais do que qualquer uma, acho que, independentemente de quem fosse o escolhido, a herança é muito pesada e vai ser preciso muita garra para lidar com todos os problemas que os EUA tem internamente e com outros países no mundo. É preciso também ser forte para não ceder as pressões, que certamente vai haver, dos lobbys (económicos e não só).
Eu quero acreditar que vai haver mudanças mas agora tem de se esperar para ver.
sábado, 8 de novembro de 2008
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